Publicado em 10 de junho de 2024
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Uso do Pix cresce 75% em 2023 e se torna forma de pagamento favorita entre clientes de pequenos negócios

Uma nova pesquisa do Banco Central, divulgada nesta terça-feira (4), confirmou o que já está sendo vivenciado pelos consumidores e comerciantes no país: a preferência pelo Pix como forma de pagamento.

O estudo “Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil de 2023” mostrou que o Pix é a modalidade de pagamento preferida dos clientes dos pequenos negócios – atingindo 39% do total de pagamentos – um crescimento de 75% em comparação a 2022.

Em todo o ano passado foram registradas 108,7 bilhões de transações (pix, cartões, cheque, boleto e outros) que movimentaram R$ 99,7 trilhões. O valor é 9% superior ao registrado em 2022. 

 

O cartão, somando as três modalidades (crédito, débito e pré-pago) foi utilizado em 41% dos pagamentos. 

Já as transações de boleto também tiveram sua participação reduzida de 7% para 5% em comparação com 2022.

Por outro lado, o Pix teve valor médio de R$ 409 e o mercado de cartões de R$80.

 

“Está ocorrendo uma grande transformação digital dos serviços financeiros e os pequenos negócios são parte importante dessa evolução, uma vez que eles rapidamente se adaptaram e continuam se adaptando às inovações que surgem no mercado. O Pix, por exemplo, é um sucesso indiscutível, sendo a modalidade preferida de 41% dos clientes de micro e pequenas empresas. Os empreendedores devem ficar atentos a essas inovações para atender os seus clientes que, de forma geral, são os primeiros a usar e até mesmo exigir essas novas tecnologias”, avaliou o gerente de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, Antônio Valdir Oliveira.

Os smartphones foram o principal canal de pagamento no ano passado, tanto para pix, como para cartão, respondendo por 82% dos pagamentos. Outro dado que merece destaque é o de transações parceladas sem juros, que representaram cerca de 13% da quantidade total de pagamentos com cartão crédito.  O resultado corresponde a cerca de 48% do valor total.

“É importante que o mercado tenha opções diversas para se ajustar ao movimento dos negócios, seja Pix ou cartão. Dessa forma, as ferramentas poderão ser bem utilizadas pelos empresários e dentro de um bom planejamento e operacionalização de seu fluxo de caixa e do negócio como um todo”, afirma Oliveira.

O gerente do Sebrae destaca que o fato de o dinheiro ficar imediatamente disponível para o empresário por meio do Pix é uma importante forma de garantir uma gestão financeira mais bem organizada – para realizar algum investimento, antecipar pagamentos ou até realizar alguma aplicação para uso futuro utilizando os juros a seu favor.

“Independentemente disso, o empresário deve ter um controle muito cuidadoso de seu fluxo de caixa e planejar bem a utilização dos recursos visando sempre a saúde e sustentabilidade de seu negócio. Ao facilitar o modelo de pagamento, os consumidores dão aos pequenos negócios a agilidade no recebimento das contas, evitando custos de transação e necessidades de antecipação ou pequenos ajustes no fluxo de caixa. A organização deve ser premissa para o sucesso de um negócio”, apontou Valdir Oliveira.

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